sexta-feira, 26 de junho de 2009

Requalificação do Rio Ferreira arranca sábado em Valongo

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=395943&page=0

Os trabalhos de despoluição do rio Ferreira vão iniciar-se sábado, no concelho de Valongo, com acções de limpeza nas margens do rio e na praia fluvial de Sobrado, anunciou hoje a autarquia.
Esta acção que se realiza no âmbito do projecto «Corrente Rio Ferreira» decorrerá das 9:00 às 13:00, contando com a presença de muitos voluntários.
O projecto de requalificação ambiental do Rio Ferreira, um dos mais poluídos no distrito do Porto, envolve os municípios de Paços de Ferreira, Paredes, Valongo e Gondomar.
A operação, que abrange 33 outras entidades públicas e privadas e que se iniciou em Abril com a assinatura de um protocolo que define os termos do projecto, vai abranger a totalidade do leito e margens daquele curso de água, numa extensão de 43 quilómetros.
O território inclui zonas classificadas na Rede Natura 2000, desde a nascente, em Paços de Ferreira, até à confluência com o rio Sousa, em Gondomar, mas também zonas muito industrializadas, sobretudo empresas de mobiliário
No arranque da operação de limpeza, no concelho de Valongo, estará presente, cerca das 10:30, o presidente da autarquia, Fernando Melo, e o vereador do Ambiente, José Luís Pinto.
Também sábado, e para assinalar o início dos trabalhos nos quatro concelhos abrangidos pelo projecto, haverá grupos que vão efectuar um percurso em bicicleta, transportando assim uma bandeira com o logótipo do projecto «Corrente Rio Ferreira» desde a nascente (Paços de Ferreira) até à foz (Gondomar).
Os trabalhos de limpeza prosseguirão depois durante a semana com a colaboração de funcionários da autarquia e ao sábado com a colaboração de voluntários.
O projecto Corrente Rio Ferreira contempla, além das operações de limpeza das margens, vistoria às habitações da bacia do Ferreira, monitorização da qualidade da água, sensibilização ambiental e requalificação das margens.
Nos próximos quatro anos (período de vigência do projecto), os quatro municípios vão disponibilizar meios técnicos e humanos para o desenvolvimento das diferentes acções.
O objectivo principal da iniciativa, que é inspirada na recuperação ambiental do Rio Leça, realizada pelo município de Valongo, passa pela reabilitação ambiental de toda a bacia do rio Ferreira, abrangendo 183 quilómetros quadrados, onde residem cerca de 150 mil pessoas.
Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Hospital de Valongo só atrai 30% da população

Reordenamento da rede hospitalar ditará mudanças. Joaquim Urbano também vai mexer
Ontem
INÊS SCHRECK
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=1268461

Cerca de 70% da população dos concelhos de Valongo e de Gondomar não recorre ao Hospital de Valongo. A unidade tem uma produção muito baixa e vai sofrer mudanças. O mesmo se prevê para o Hospital Joaquim Urbano.
"O actual Hospital de Valongo desenvolveu uma actividade assistencial muito baixa, representando apenas cerca de 1% [com excepção da Urgência] da actividade registada na NUT III - Grande Porto". A constatação, apontada no segundo estudo do plano de Reordenamento da Rede Hospitalar da Área Metropolitana do Porto, deixa adivinhar alterações.
E das duas, uma: "Ou faz-se um novo hospital ou integra-se o actual, em termos de cuidados, com um hospital como o S. João ou o Centro Hospitalar do Porto, dividindo a população de Gondomar e de Valongo. E os médicos de família passam a referenciar os doentes para lá", explica o vice-presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.
Fernando Araújo diz que o hospital está a funcionar bem, recebeu obras recentemente, mas "é pequeno, tem baixa produção, poucos médicos, poucos consultórios e poucas camas". E não desvenda, para já, a solução encontrada. Esta há-de vir, em jeito de recomendação, no quarto e último estudo do reordenamento da rede hospitalar, promovido pela ARS/Norte. O plano visa definir estratégias de redução/expansão e/ou redistribuição da oferta hospitalar para melhor responder às necessidades dos utentes, tendo em conta os novos hospitais, em construção ou previstos para a região Norte.
Por ora, está aberta a discussão pública do estudo dois, que caracteriza a oferta hospitalar actual e futura, e do estudo três que faz uma análise actual e prospectiva dos recursos humanos médicos hospitalares. Ambos podem ser consultados nos sites www.arsnorte.min-saude.pt ou www.portaldasaude.pt. O primeiro estudo, já noticiado pelo JN, debruçou-se sobre as necessidades actuais e futuras de cuidados hospitalares. Recebeu apenas 10 comentários, mas "de qualidade" e quadrantes muito diferentes, revelou Fernando Araújo.
Além do Hospital de Valongo, também o "Joaquim Urbano", especializado em pneumologia e doenças infecciosas, apresenta uma fraca prestação. Conforme pode ler-se no estudo, o Hospital Joaquim Urbano, no Porto, responde a apenas 5% das necessidades daquela actividade especializada e a 0,4% da actividade global de internamento.
Números que levam Fernando Araújo a constatar: "Não está a prestar o serviço que deveria". O encerramento é uma possibilidade? O vice-presidente da ARS/ Norte admite que sim, mas não avança mais. Salienta, no entanto, que os números não valem só por si. "O Joaquim Urbano tem doentes muito específicos [toxicodependentes, tuberculosos, VIH] e tem desempenhado um bom trabalho na aderência destes doentes à terapêutica, tratamentos integrados e substituição de drogas", afirma, concluindo de seguida: "Qualquer solução que se encontre tem de responder a doentes com estas especificidades e aproveitar o que de bom tem sido feito".
O estudo três versa sobre os recursos humanos actuais e futuros e concluiu que não haverá constrangimentos no futuro. Em 2014, estima-se que haja, na região, 3,3 médicos por cada um que se aposente e em 2020 este rácio de substituição será de 2,7. "Não significa que vai haver desemprego, mas mostra que teremos capacidade para responder às necessidades", analisa Fernando Araújo, considerando que o estudo permite planear melhor as vagas por especialidade médica.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Urbanização passa a hotel e hospital

01-06-2009
00h30m
REIS PINTO
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=1249956

Valongo vai ter um novo hospital, um hotel e um centro para idosos, num investimento que ronda os 16 milhões de euros. As valências serão instaladas na Urbanização da Fonte da Senhora, que está inacabada há alguns anos.
A proposta será discutida, depois de amanhã, na reunião semanal da Câmara de Valongo e, para o vereador do pelouro do Urbanismo, José Luís Pinto, "foi a melhor solução que poderíamos encontrar".
"A legislação afirma que a demolição deve ser a última medida a tomar. Se houver outras formas legais, a Autarquia deve recorrer a elas. O que aconteceu neste caso foi que a entidade bancária aceitou recuperar a Urbanização Fonte da Senhora e chegámos a um acordo. Aproveitando e modificando o edificado existente, será construído um hospital (que deverá ter 80 quartos), um centro para idosos e um hotel", revelou o vereador.
O promotor abandonou os trabalhos e a entidade financiadora, a Caixa de Crédito Agrícola, ficou com a urbanização, que já se encontrava praticamente em fase de conclusão. O banco encontrou um novo promotor, que está disposto a investir 15,9 milhões de euros, num projecto que deverá criar 150 postos de trabalho.
"É sempre melhor requalificar que demolir. Assim vão criar-se valências interessantes e numa óptima localização. Os nossos serviços já deram conta de algumas deficiência na área social e da saúde, que assim serão colmatadas", afirmou José Luís Pinto.
No concelho de Valongo há inúmeras urbanizações por concluir e a Autarquia iniciou, há cerca de dois anos, um processo de demolições, com o qual deverá gastar cerca de cinco milhões de euros. "Substituimo-nos aos promotores e depois vamos para Tribunal para sermos ressarcidos", sublinhou o autarca.
José Luís Pinto revelou que há processos de demolição em curso em todo o concelho. "Foi uma decisão política complicada de tomar. Caso os donos não queiram assumir os custos da operação, a Câmara toma posse administrativa do prédio ou urbanização e "limpa" o terreno. O Banco Português de Negócios foi quem mais rapidamente demoliu um empreendimento. Tratava-se de um prédio à face da A4, numa operação que custou ao banco cerca de 850 mil euros", referiu o vereador.

sábado, 23 de maio de 2009

Linha volta a ter passageiros em Setembro

2009-05-23
CARLA SOFIA LUZ*, PEDRO CORREIA, * COM, MANUEL VITORINO
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1241513

A Linha de Leixões voltará a ter passageiros em Setembro, estimando-se que venha a servir 2,9 milhões de pessoas por ano. Para já, os comboios ligarão Leça do Balio a Ermesinde em 16 minutos. Só em 2010 chegará a Leixões.
A via - que hoje é utilizada apenas para o transporte de mercadorias (12 comboios por dia) após a suspensão do serviço de passageiros há muitos anos - cruza quatro concelhos: Matosinhos, Maia, Valongo e Porto. A operação com passageiros será retomada dentro de quatro meses, chegando a três dos quatro municípios, embora a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, tenha manifestado, ontem, a vontade de ver as composições chegarem, no futuro, a Campanhã.
Numa primeira fase e antes do arranque do ano lectivo, a governante quer os comboios a circularem na Linha de Leixões, com paragens em Ermesinde (Valongo), S. Gemil (Maia), S. Mamede de Infesta e Leça do Balio (Matosinhos). As composições dos serviços urbanos farão a ligação, mas o preço ainda não está definido.
O administrador da CP, Ricardo Bexiga, pretende integrar a linha no Andante. As expectativas são elevadas. A CP investiu 6,8 milhões de euros em material circulante e em equipamentos e espera gastar 340 mil euros por ano com pessoal. A empresa crê que cobrirá o investimento em três anos. Também a Refer vai intervir nas quatro estações, requalificando as plataformas e construindo abrigos para os passageiros. Os trabalhos, já adjudicados, começarão dentro em breve.
O serviço comercial ao longo dos 10,6 quilómetros será assegurado por 55 composições por dia e por sentido de segunda a sexta. Os passageiros contarão com um comboio de 30 em 30 minutos à hora de ponta e com um comboio por hora e por sentido nos restantes períodos. Aos fins-de-semana e feriados, terão disponíveis 35 comboios diários, o que corresponde a um comboio por hora e por sentido. O transporte é feito através de uma via única.
No dia em que foram celebrados os protocolos entre a CP, a Refer e a Câmara de Matosinhos para retomar o serviço de passageiros e entre a CP, a Refer e a APDL para a cedência de terrenos do Porto de Leixões, o presidente da Autarquia matosinhense, Guilherme Pinto, manifestou a convicção de que será possível estender a operação a Leixões dentro de um ano. Antes disso, será construída uma nova estação.
O estudo preliminar aponta para um investimento de 10 milhões de euros nos terrenos do antigo parque de espera do Porto de Leixões, na Avenida do Engenheiro Duarte Pacheco. O futuro edifício terá uma ligação aérea à estação do metro no Senhor de Matosinhos, um interface para táxis e operadores de transporte público rodoviário e um parque de estacionamento. O complexo ferroviário do Porto de Leixões sofrerá alterações com a obra, que permite ampliar o terminal de contentores. A viagem entre Ermesinde e Leixões será de 30 minutos.
A Refer admite estudar a possibilidade de estender o serviço a outras paragens (recorde-se que a Linha de Leixões possui outras estações que não serão servidas), de acordo com a procura e as necessidades da população.
A cerimónia ficou marcada, ainda, pelos elogios de Guilherme Pinto à actuação de Ana Paula Vitorino, que devolveu o cumprimento ao autarca e candidato à Autarquia matosinhense: "Nunca como nos últimos anos a Administração Central pôde contar com um presidente da Câmara de Matosinhos simultaneamente tão exigente e tão capaz de coordenar projectos na defesa do seu concelho", sublinhou a governante num discurso com referências às duas linhas do metro projectadas para o concelho e à polémica gerada pelo plano de expansão da rede.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Antiga fábrica dá lugar a novo centro comercial

Retail Park junto ao acesso da A4, em Ermesinde, abrirá em 2010
2009-05-21
HUGO SILVA
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=1238756

Fica logo à saída da auto-estrada (A4). Ou à entrada, dependendo do sentido em que se circula. As obras de construção de mais uma grande superfície no Grande Porto estão em marcha. É em Valongo, é o In Ermesinde Retail Park.
Dois enormes painéis publicitários informam os transeuntes do que está ser feito por trás das cercas metálicas, mas nem todos os moradores sabem, ainda, que ali está a nascer um novo centro comercial. Da antiga fábrica que ocupava o terreno restam as memórias. O In Ermesinde - projecto da Grande Solar, Nordasset e Banif Investments - deverá abrir em Março do próximo ano. Por agora, executam-se as escavações.
"Será um dos poucos retail park urbanos do país", evidencia Miguel Lopes, do grupo promotor, destacando a localização do empreendimento, "num miolo com cerca de 100 mil pessoas". O mesmo responsável sublinhou, ainda, as preocupações arquitectónicas do projecto, tendo em vista a sua integração no tecido urbano.
José Luís Pinto, vereador do Urbanismo da Câmara de Valongo, lembrou a "luta" com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte para conseguir a instalação do equipamento comercial num terreno que era classificado como industrial no Plano Director Municipal.
O autarca acredita que o empreendimento pode vir a criar entre 150 a 200 postos de trabalho, contribuindo, ainda, para a dinâmica daquela zona. Miguel Lopes explicou que o retail park terá sete mil metros quadrados, distribuídos por 14 lojas, cinco das quais de grande dimensão. Sem adiantar nomes, o responsável revelou que estão na fase final as negociações para a instalação de duas marcas âncora, uma de electrónica e de electrodomésticos, outra de utilidades para o lar (cada qual ocupará dois mil metros quadrados).
O responsável acrescentou que também já está garantida uma "loja de moda de referência" e que o complexo integrará um "centro auto".
Miguel Lopes assegura que a oferta do In Ermesinde será distinta dos centros comerciais existentes na região. A zona de restauração ficará voltada para a rua, aproveitando a "paisagem da Avenida de Duarte Pacheco.
No Grande Porto, há mais de 30 shoppings, estando em construção ou em projecto pelo menos mais 17, incluindo diversos empreendimentos de retail park.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ampliar Linha do Minho obriga a demolir 14 casas

Criação de mais duas vias no eixo Contumil-Ermesinde prevê supressão de passagens de nível
2009-05-20
CARLA SOFIA LUZ
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Gondomar&Option=Interior&content_id=1237756

A ampliação de duas para quatro vias da Linha do Minho entre as estações de Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo) condena à demolição 14 habitações e algumas oficinas e armazéns. A maioria das casas fica em Rio Tinto.
A intervenção da Refer, que decorrerá ao longo de seis quilómetros, ocupa logradouros de casas e áreas verdes públicas e contempla a supressão de todas as passagens de nível, substituídas por ligações pedonais e rodoviárias por cima ou por baixo da linha férrea. A obra contribuirá para a melhoria da segurança no eixo Contumil-Ermesinde, onde se sucedem os acidentes mortais com transeuntes e passageiros quando tentam cruzar a via. Pondo fim aos atravessamentos, os seis quilómetros da Linha do Minho (nos concelhos do Porto, Gondomar e Valongo) serão vedados.
O estudo prévio para a duplicação da linha, desenvolvido pelas empresas Ferbritas e Ecossistema, está a ser alvo de avaliação de impacto ambiental. A consulta pública começou na passada sexta-feira e prolonga-se até ao dia 30 de Junho. A declaração de impacto ambiental deverá ser emitida até 10 de Setembro deste ano. Porém, desconhece-se a data de arranque da empreitada. As maiores mudanças serão na envolvente à estação de Rio Tinto, em Gondomar. O próprio equipamento ferroviário sofrerá uma reformulação, tal como o apeadeiro da Palmilheira, na Maia.
No momento em que a capacidade do troço está praticamente esgotada, a construção de mais duas vias resolverá o "estrangulamento de exploração das linhas do Douro e do Minho", beneficiando, em particular, as ligações a Braga e a Guimarães. No estudo prévio, refere-se que, numa segunda-feira normal, passam 110 composições naqueles seis quilómetros, sendo 98 de passageiros (a maioria (75) é de serviços urbano e suburbano) e 12 de mercadorias. A ampliação manterá a linha férrea à superfície, apesar dos pedidos de enterramento na zona de Rio Tinto. A análise comparativa das duas soluções data de 2007, tendo-se concluído que a manutenção da via à superfície é "globamente mais vantajosa".
No documento em consulta pública, refere-se que o rebaixamento tornaria a obra mais longa (prolongar-se-ia por mais um ano e cinco meses) e 50% mais cara. A escavação seria feita com recurso a explosivos, mas, feito o túnel, reduziria o ruído da circulação de comboios em torno da estação de Rio Tinto, que ficará enterrada. Optando-se pela solução à superfície, o actual edifício da estação será mantido e recuperado. Passará de duas para três plataformas de passageiros. O cais coberto e o parque de estacionamento, existente no lado nascente, desaparecerão. A demolição da área de aparcamento será antecedida da construção de um silo com capacidade para acomodar 268 viaturas. "Esse silo terá ligação directa com a passagem inferior pedonal e será articulado com o caminho de acesso" à futura estação da Lourinha do metro do Porto. A actual ponte sobre o rio Tinto também será alargada para permitir a construção das quatro vias.
Também o apeadeiro da Palmilheira, em Águas Santas, onde já morreram pessoas, este ano, a cruzar a via férrea, será requalificado. Não haverá mais atravessamentos das linhas. O trajecto entre os cais será assegurado pela nova passagem superior de peões com escadas e elevadores. Ao lado do apeadeiro, ficará um parque de estacionamento para 60 veículos. Já a ponte da Palmilheira será substituída por uma nova, integrada numa rotunda oval.

domingo, 10 de maio de 2009

PS quer metro e pólo universitário no concelho

10 05 2009 17.18H
O candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara de Valongo, Afonso Lobão, defendeu hoje, na apresentação da sua candidatura, a ligação do metro ao concelho, a criação de um pólo universitário e a valorização ecológica de Valongo.
Destak/Lusa destak@destak.pt
http://www.destak.pt/artigos.php?art=29045

AUTÁRQUICAS/VALONGO
«Quando for eleito irei propor ao Governo a elaboração de um estudo de viabilidade económico-financeiro sobre a ligação do metropolitano de superfície da Área Metropolitana do Porto [AMP]», afirmou Afonso Lobão.
O candidato socialista defendeu ainda «a criação de um serviço próprio dedicado a cobrir as localidades mais desprovidas do concelho», encarada como uma forma de «minimizar os efeitos negativos da crise nas famílias mais carenciadas».
Na apresentação da candidatura, Afonso Lobão rejeitou a proposta da Brisa de alargamento do traçado da auto-estrada A4. Como alternativa, o director distrital adjunto da Segurança Social propõe «um debate público no sentido de encontrar uma solução que qualifique o território, não rasgue a malha urbana e que vá ao encontro das preocupações ambientais».
Afonso Lobão elegeu a educação como outro grande desígnio da sua eleição, prometendo assegurar que «o concelho de Valongo acolha finalmente um pólo universitário, centrando os saberes no ambiente, no turismo ou nas novas tecnologias».
Em declarações à Lusa, o ex-deputado realçou a elevação de Valongo a «concelho ecológico da AMP», através da intervenção integrada na Serra de Santa Justa e nos dois rios que atravessam o concelho, o Leça e o Ferreira.
«Temos o grande pulmão da AMP e não se percebe por que razão a autarquia não se bate pela sua defesa», acrescentou. Se vencer as autárquicas, Lobão promete ser «um presidente mobilizador e impulsionador das energias que o concelho possui em abundância».
Afonso Lobão não poupou críticas ao actual presidente da Câmara de Valongo e candidato do PSD, Fernando Melo, que considera ser o «grande adversário político».
«Temos uma câmara cansada, parada no tempo, paralisada na obra e nos projectos, esquecida de ideias e incapaz de agir», realçou o candidato socialista.
Afonso Lobão reforçou ainda ser «o único candidato do PS à Câmara de Valongo, escolhido pelos órgãos competentes de uma forma democrática», demarcando-se da candidatura de Maria José Azevedo, actual vereadora do PS na autarquia, que já manifestou a intenção de recandidatar-se como independente.
A apresentação da candidatura do socialista contou com a presença de três elementos do Governo: Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, Eduardo Cabrita, secretário de Estado da Administração Local, e Manuel Pizarro, secretário de Estado da Saúde.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Retria

Inaugurada em Valongo unidade que vai tratar 50 mil toneladas de resíduos de construção
30.04.2009 - 09h54 Lusa
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377691&idCanal=2100











O secretário de Estado disse que o destino destes resíduos tem de incluir uma separação de materiais que permita a reciclagem

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, inaugurou ontem a Retria, em Valongo, uma unidade pioneira no Grande Porto que vai tratar 50 mil toneladas por ano de resíduos de construção e demolição produzidos nesta região."A Retria recebe os entulhos das obras, faz uma triagem daquilo que é possível aproveitar e valorizar e reintroduz novamente no mercado esses produtos", explicou o administrador desta unidade, António Rodrigues. Por trás deste investimento de 1,3 milhões de euros encontram-se "uma empresa vocacionada para a área dos resíduos, a Semural, e a construtora Casais", mas "houve uma colaboração estreita com a Câmara local e a Lipor, porque uma unidade como esta não funciona se não houver uma grande interacção com a região". António Rodrigues concretiza realçando que a Retria "vai dar resposta à região do Grande Porto e fazer simplesmente o tratamento e a reciclagem dos entulhos que ali serão entregues", entre madeiras, plásticos, metais e outros resíduos que hoje são ainda depositados de um modo irregular e selvagem. "Gosto de ver isto como mais um sinal de progresso de organização social, porque, no fundo, o resíduo é uma ineficiência e hoje vemo-lo cada vez mais como fonte de valor, de emprego, investimento, oportunidades e inovação", destacou Humberto Rosa. O governante considerou ainda que "Portugal pode estar orgulhoso dos passos que deu nos resíduos, pois fez já coisas notabilíssimas e se recuássemos veríamos quão notáveis foram". Contudo, prosseguiu, "há certos nichos que faltavam e um deles é o dos entulhos que toda a gente encontra na paisagem e que são provenientes da construção e demolição". Humberto Rosa destacou a importância da "legislação aprovada em 2008" para combater esse problema, que prevê "a demonstração de destino adequado dos resíduos de construção e demolição" de uma obra, sendo que "esse destino tem de incluir uma separação de materiais que permita a reciclagem". Essa legislação "dá sinais muito claros aos agentes económicos para se organizarem e aqui está um caso". O secretário de Estado considera que, neste domínio ambiental, Portugal realizou "progressos muito sensíveis e pode estar orgulhoso dos passos que já deu em resíduos", muito embora refira haver ainda "muito trabalho para fazer". Para justificar a sua opinião, Humberto Rosa socorre-se de "indicadores muito simples" sobre reciclagem entre 2004 e 2008, mencionando subidas "na casa dos 20 por cento nas embalagens, de 30 por cento nos pneus, de 150 por cento nas pilhas e acumuladores e de 1200 por cento nos veículos".

sexta-feira, 13 de março de 2009

Diariamente há vidas em risco nos apeadeiros

Comboios passam a alta velocidade em locais sem as mínimas condições de segurança
2009-03-13
MARTA NEVES
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1168371



01 Junho 2009

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País > Porto > Porto


Diariamente há vidas em risco nos apeadeiros
Comboios passam a alta velocidade em locais sem as mínimas condições de segurança
2009-03-13
MARTA NEVES
Todos os dias há pessoas a fintarem a morte quando atravessam as linhas de comboios. Os apeadeiros da Palmilheira e de Cabeda, em Valongo, e o de Coimbrões, em Vila Nova de Gaia, são alguns dos locais mais perigosos.
A morte da jovem Alda Mariette, de 18 anos, anteontem, quando atravessava a linha do comboio em Ermesinde trouxe um eco de revolta e indignação. No dia do acidente, os populares insistiam que, embora o local seja uma recta, não há segurança, sobretudo para os menores que ali passam.
Ontem, de manhã, a conversa no apeadeiro da Palmilheira, cenário trágico da véspera, era o mesmo: "É muito difícil evitar uma situação como a que a menina viveu", solta uma senhora em voz alta, enquanto dois jovens fitam o chão, manifestando pesar pelo acontecimento.
Alguns metros mais à frente, Diana Barbosa, de 22 anos, ao ler o JN, fica a saber que a "estação que vai usar pela primeira vez" foi onde morreu Alda Mariette.
"O meu namorado, que mora aqui, contou-me que no Verão de 2007 um rapaz de 17 anos morreu neste mesmo local, mas pelo vistos não se conseguiu evitar mais uma morte", afirmou a jovem que esperava comboio para ir para a Granja, Espinho. "Onde eu vivo é mais tranquilo, até porque o chefe da estação está sempre a alertar as pessoas para a passagem dos comboios. Mas, neste apeadeiro, muitas das carruagens passam a uma grande velocidade e as pessoas nem dão por isso", concluiu Diana.
Ao que o JN conseguiu apurar, a insegurança sentida pela população está reflectida na altura de uma das plataformas, rente à linha, e pela existência de dois apeadeiros (Palmilheira e Águas Santas) muitos próximos.
O relógio marca que o próximo comboio com destino à estação de S. Bento, no Porto, passará dentro de dois minutos. Mas, de repente, a carruagem em alta velocidade faz estremecer o chão de quem espera rente à linha.
Só breves minutos depois o sistema de alta voz avisa as pessoas para se "afastarem dos limites da plataforma". Fica-se com a sensação de que, naquele momento, o suburbano podia ter apanhado mais uma pessoa.
Situação idêntica é sentida em Coimbrões, Gaia. Uma rapariga, vai a ouvir música em altos decibéis. Vai atrasada para o comboio que acabou de parar. Corre para a passagem, no fim da linha, e vê a carruagem quase a fugir. Dá um passo em frente, mas os reflexos fazem-na parar. No sentido contrário, surge um comboio que parece levar-lhe o cabelo. Corre em frente sobre os estrados de madeira, sem tempo de olhar para os dois lados. Correu bem. Deve ter chegado a tempo ao seu compromisso.
Já em Cabeda, Ermesinde, a placa em letras garrafais proíbe a circulação a pé pela linha. "Mas, a ignorância das pessoas faz com que tenham actos infundados", adverte um idoso da terra, que vê "todos os dias" alguém a atravessar a linha "para poupar tempo".
"O cartaz bem diz que estão sujeitos a coima, mas como não há aqui uma autoridade permanente a passar a multa na hora, as pessoas não aprendem", diz, revoltado, o homem que recordou "a morte de um rapaz, de 16 anos, há cinco anos", precisamente por atravessar a linha.
E se exemplo faltasse para qualquer estatística de quem não se cansa de colocar a vida em perigo, uma jovem decide avançar a linha de Cabeda.
Desta vez, teve sorte. Muita sorte.

Ribeira que mais polui o Leça vai ser limpa em sete meses

Projecto de despoluição da Gandra custará 1,5 milhões e arranca na segunda-feira
2009-03-13
MARTA NEVES
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=1168368

Arranca na próxima segunda-feira a despoluição da ribeira da Gandra, em Ermesinde, Valongo. A intervenção, que durará até Outubro, visa eliminar o maior foco poluidor do rio Leça. Serão gastos 1,5 milhões de euros.
O projecto tem por objectivo fundamental a ligação correcta de todas as habitações à rede de saneamento, permitindo assim que seja dado um passo importante na despoluição do rio Leça.
"Há muitas ligações ilegais feitas directamente para essa ribeira, porque são construções já com muitos anos. Já para não dizer que as próprias infraestruturas de saneamento, sendo muito antigas, estão também deterioradas, e é muito mais difícil fiscalizar", disse, ao JN, o vereador do Ambiente da Câmara de Valongo, José Luís Pinto, explicando que a intervenção, que "será dividida em duas fases". O autarca refere tratar-se de um "projecto complexo" dada "a dimensão das obras que vão sofrer muitas ruas" do lugar da Gandra, em Ermesinde.
Na prática, a intervenção, que decorrerá ao longo dos quatro quilómetros da ribeira, passará por alterar uma parte do seu traçado. "A ribeira já está toda entubada, mas vamos pôr tubos a passar um bocado mais ao lado, refazendo todas as ligações de saneamento", descreveu o vereador.
O trabalho, que será subterrâneo, vai alterar o trajecto do curso de água, de forma a que coincida com as ruas. "Neste momento, a Gandra passa indiscriminadamente pelo meio de ruas e de prédios", sublinhou o autarca. "Depois das obras, a acessibilidade à ribeira será também maior", valorizou.
Ainda assim, o vereador do Ambiente avisa que "enquanto esta intervenção estiver a ser realizada, a obra vai ter um impacto negativo junto da população". Nomeadamente, "porque há lugares de estacionamento que vão deixar de estar disponíveis", afirmou acrescentando: "Todas as obras provocam transtornos, mas ali ainda criará mais, porque estamos a falar de uma zona densamente povoada".
Porém, o vereador prometeu que "as pessoas serão sensibilizadas porta a porta e também terão aos dispor cartazes e panfletos a explicar a obra que estará a decorrer junto à zua zona residencial". Além disso, a partir da próxima segunda-feira, altura em que a intervenção arrancará, vai ser também colocada junto à obra uma roulote "com atendimento permanente para que a população esclarecer todas as suas dúvidas", afirmou José Luís Pinto.
Simultaneamente à intervenção na ribeira da Gandra, a Câmara de Valongo vai aproveitar para requalificar a Praça 1º de Maio que fica localizada em frente ao Centro de Saúde e da Casa do Povo de Ermesinde. A obra, que custará 700 mil euros, vem no sentido de "tornar a zona mais agradável, nomeadamente para os idosos que diariamente frequentam a praça", concluiu o vereador.