quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Futuro Parque Industrial em Alfena parte ao meio maioria PSD

http://www.avozdeermesinde.com/noticia.asp?idEdicao=134&id=4308&idSeccao=1233&Action=noticia

REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO


A reunião pública da Câmara Municipal do passado dia 24 de Janeiro registou um facto verdadeiramente insólito neste mandato. Quando se discutia uma Proposta de elaboração de alteração pontual do PDM de Valongo, de forma a contemplar a eventual futura instalação de um Parque Industrial em Alfena, a maioria dos vereadores do PSD absteve-se – numa votação idêntica à de toda a vereação socialista – deixando sós Fernando Melo e José Luís Pinto. Ainda assim, com dois votos a favor e sete abstenções, a proposta foi aprovada. A posição dos vereadores João Queirós, Miguel Santos e Mário Duarte, expressa em declaração de voto lida na reunião (ver ao lado) prende-se com a necessidade por estes entendida, de «assegurar a transparência e legalidade de procedimentos», impedindo a especulação imobiliária. A socialista Maria José Azevedo declarou em intervenção na altura, que subscreveria esta declaração dos vereadores do PSD.

Fotos URSULA ZANGGER
Fotos URSULA ZANGGER
A importância do ponto 5.1 da Ordem de Trabalhos da reunião pública da Câmara (“Proposta de elaboração de alteração pontual do PDM de Valongo”), dada a sua importância relativamente aos outros pontos em agenda, motivou o pedido da vereadora Maria José Azevedo para uma antecipação do momento da sua discussão, precedendo os restantes assuntos, dada a possibilidade de ter de se ausentar mais cedo da reunião. Foi também o momento do presidente da Câmara, Fernando Melo, apresentar os seus pêsames a Maria José Azevedo pelo recente falecimento da mãe da vereadora socialista – pêsames que de que “A Voz de Ermesinde” se faz eco publicamente.
De resto, a agenda da reunião pública contemplava alguns assuntos diversos – processo disciplinar a um funcionário, atribuição de subsídio de transportes a alunos compulsivos e fixação dos valores das taxas para pedidos de admissão de comunicação prévia de obras –, e vários assuntos referentes a obras e serviços municipais (sinalização vertical e horizontal na Rua Humberto Delgado com a Rua da Formiga, em Ermesinde, e na Rua Manuel Arriaga, em Campo, a aprovação da aquisição de duas parcelas de terreno destinadas à abertura da Via Distribuidora da Zona Industrial de Campo. Assuntos estes que foram rapidamente aprovados, sem discussão de maior.

PERÍODO
DE ANTES
DA ORDEM
DO DIA

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Entre outros assuntos abordados, o socialista Agostinho Silvestre falou da situação da Estrada Municipal 606, que se encontra com o piso intransitável e que é lugar de passagem obrigatório para quem se dirija à Escola Profissional. O seu correligionário António Gomes pediu explicações sobre rumores acerca de alterações previstas na forma como se processa a recolha de lixo no concelho.
Mário Duarte respondeu ao vereador socialista quanto à questão da Estrada Municipal n.º 606, estranhando que só agora aquele tivesse dado por isso. E adiantou informações sobre contactos entre as Estradas de Portugal e a Brisa, visando, através do estabelecimento dos montantes definitivos das indemnizações a pagar, desbloquear o processo de avanço da Via Distribuidora que permitiria, definitivamente pôr fim à sobrecarga actual da 606, permitindo chegar a Sobrado sem passar por esta estrada municipal. Apesar de reconhecer que simples arranjos não resolveriam o problema, iriam ser feitos arranjos nesta estrada, pelo menos no sentido de os minorar.
José Luís Pinto respondeu quanto à questão da recolha do lixo, evocando o princípio comunitário do utilizador-pagador e “anunciando” que os munícipes iriam ter de pagar 100 % do custo da recolha do lixo. Como solução relativamente ao modelo actual, viam-se ou a possibilidade de diminuir o número de dias em que é feita a recolha, ou aumentar o número de postos de recolha de lixo enterrados. Ao que António Gomes comentou que tal deveria ser muito bem explicado, depois de se andar a dizer que a solução dos contentores não era boa do ponto de vista da higiene e saúde pública e que não tinha sido instituída uma cultura de as pessoas pagarem o lixo que elas próprias produziam. Recordou ainda o protesto, em Gondomar, precisamente sobre a forma da recolha dos lixos urbanos.
Fernando Melo usou da palavra para se interrogar sobre a capacidade da população portuguesa suportar os custos da recolha do lixo.
Não houve nenhuma intervenção do público.

A QUESTÃO
DA ALTERAÇÃO
PONTUAL
DO PDM

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Dando início à discussão do ponto 5.1, Maria José Azevedo pediu um historial ao vereador responsável pela proposta – José Luís Pinto.
Segundo este, desenvolvidos que foram os contactos com a CCDRN, esta defendeu, em parecer, enviado à Câmara Municipal de Valongo, que se devia limitar a área em causa, alterando-se então só aí o PDM. Maria José Azevedo questionou se tal seria correcto, pois assim corria-se o risco de esquartejar o território em função de pressões pontuais de investidores, sem encontrar uma solução coerente.
Maria José Azevedo relembrou também que, para Alfena, o que estava previsto em termos de planeamento urbanístico era sobretudo a implantação de pequenas quintas, e questionou se essa perspectiva tinha sido abandonada, quando na altura tal tinha sido aprovado com o peso da unanimidade.
José Luís Pinto reafirmou essa perspectiva e sobre a questão das novas alterações do PDM não respeitarem a Reserva Ecológica nacional (REN), afirmou: «Respeitar a REN não significa manter a REN a 100%».
Esclareceu depois sobre os trâmites desta alteração, cujo primeiro passo seria, se aprovada nesta reunião, a permissão de alteração do PDM. Seguir-se-iam a elaboração da proposta de alteração – consultadas várias entidades, submetida a consulta pública, recolhidos os pareceres necessários –, que teria de voltar à Câmara. Ouvida de novo a CCDRN, seria, no final, remetida à Assembleia Municipal. A forma final da alteração poderia ser um Plano de Pormenor ou um Plano Urbanístico, ou outro instrumento que garantisse o planeamento.
Maria José Azevedo recomendou também à Câmara que o anúncio aos eventuais interessados se fizesse num meio de comunicação de dimensão nacional e visibilidade e não em órgãos locais gratuitos e de muito pouca difusão.
Alguns esclarecimentos finais, por parte de Fernando Melo, indicaram o nome do Prof. Paulo Pinho, da faculdade de Engenharia do Porto, como o novo responsável pelo estudo de revisão do PDM, o qual, também consultado sobre esta matéria, terá dado luz verde à proposta apresentada por José Luís Pinto.
Para dar informações mais precisas sobre as matérias em discussão foram chamados à sala os técnicos da Câmara, mas Maria José Azevedo acabou por se escusar a ouvi-los.

Hospital de Alfena estará pronto em Junho de 2009

http://jn.sapo.pt/2008/01/30/porto/hospital_alfena_estara_pronto_junho_.html

Hospital terá um tamanho "mediano". Será constuido por oito pisos

Carla Cruz


O Hospital Privado de Alfena (HPA), em Valongo, terá, de acordo com o futuro director clínico da unidade hospitalar, José Amarante, "equipamentos de última geração, do melhor que há no país". Foi desta forma que o responsável descreveu a futura unidade hospitalar do concelho de Valongo, ontem, na cerimónia de lançamento da primeira pedra da nova unidade de saúde, que deve abrir no Verão de 2009.

O Hospital Privado de Alfena, nasce da parceria entre o Grupo Trofa Saúde, responsável pela concepção, gestão e desenvolvimento do HPA, e do Grupo Eusébios, encarregue da construção do mesmo. Trata-se de um hospital construído de raíz, apostado em reunir nas mais diversas especialidades o melhor equipamento e a melhor tecnologia para tratamento dos doentes. Ficará situado perto da rotunda do Megalito.

Ao mesmo tempo, a unidade de saúde pretende entrar em contacto com as demais unidades, acabando por funcionar entre si num sistema de rede, com troca de dados sobre pacientes.

No seu total, o projecto conta com um investimento de cerca de 30 milhões de euros. O edifício prima pela junção num mesmo espaço dos conceitos de funcionalidade aliada ao design e consegue também juntar arquitectura com engenharia hospitalar. Terá um tamanho médio, com cerca de 17.8787 metros quadrados, e será constituído por oito pisos. No novo hospital estarão concentrados todos os cuidados de saúde, com especial atenção para as áreas da Cardiologia de Intervenção, Oncologia, Medicina, Ortopedia e Reabilitação.

O objectivo passa por fomentar um sentimento de familiaridade entre médicos e pacientes, transmitindo a ideia de um hospital "acolhedor, onde as pessoas não se percam", salientou José Amarante. Com a criação do novo hospital, está prevista ainda a criação de 400 novos postos de trabalho.

Atento às mudanças que se têm verificando em todo o país na àrea da saúde, para o presidente da junta de freguesia de Alfena, Arnaldo Pinto Soares, o investimento privado feito no concelho é uma lufada de ar fresco e uma aposta no futuro. " As iniciativas privadas serão a mola real do crescimento e do desenvolvimento", referiu.

sábado, 26 de janeiro de 2008

"Concelho precisa de investimento". A alteração pontual do PDM para Alfena

http://jn.sapo.pt/2008/01/26/porto/concelho_precisa_investimento.html

A alteração pontual do Plano Director Municipal (PDM) para Alfena, tendo em vista a instalação de um parque industrial, foi considerada por José Luís Pinto, vereador do Urbanismo da Câmara de Valongo, como a medida "mais adequada e preconizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). A medida consta da proposta que foi aprovada, anteontem, pela Câmara de Valongo, numa votação em que três vereadores do PSD se abstiveram. José Luís Pinto recusou-se a comentar o voto dos seu colegas de partido, mas insurgiu-se contra a posição tomada por Maria José Azevedo, vereadora eleita pelo PS.

"A proposta mais não é do que o iniciar do processo. A função dos políticos, e a mais difícil, é atrair investimento e a forma de os concretizar compete aos técnicos, havendo diversas formas legais de o fazer. Espantam-me estas dúvidas, tanto mais que Maria José Azevedo havia afirmado, em Outubro do ano passado, que a via a seguir 'outra não pode ser que não a elaboração de um Plano de Urbanização'. E essa não é a opinião da CCDRN", referiu o vereador.

O presidente da Junta de Freguesia de Alfena, Arnaldo Soares, também se insurgiu contra a votação de anteontem. "Querem matar a criança à nascença. Ainda há pouco tempo choravam o fecho da empresa Lear [de componentes automóveis] e agora parece que querem impedir a criação de cerca de 800 postos de trabalho. As preocupações são legítimas, temos de estar atentos, mas se não criarmos riqueza não a poderemos distribuir", afirmou o autarca ao JN.

Arnaldo Soares recordou que está em causa um investimento de cem milhões de euros e que se "o promotor andar mais um quilómetros poderá encontrar facilmente terreno noutro concelho". "Não podemos perder um projecto desta dimensão, principalmente com a economia em recessão", concluiu

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Fernando Melo isolado por autarcas do próprio partido

http://jn.sapo.pt/2008/01/25/porto/fernando_melo_isolado_autarcas_propr.html


Reis Pinto

O insólito aconteceu, ontem, na reunião pública da Câmara de Valongo. Uma proposta de alteração pontual do Plano Director Municipal (PDM) para a Zona Industrial de Alfena teve apenas dois votos a favor do vereador do Urbanismo, José Luís Pinto, e do presidente da Câmara, Fernando Melo. Os restantes três vereadores sociais-democratas (incluindo o vice-presidente da Câmara) abstiveram-se. Maria José Azevedo, eleita pelo PS, fala em "clara divisão política" e "moção de censura" a José Luís Pinto, autor da proposta. Fernando Melo afirmou ao JN não se incomodar com "estas guerrinhas". "Se eles tivessem votado contra tirava-lhes todos os pelouros", sublinhou.

A proposta de alteração do PDM já havia sido analisada numa reunião de Câmara, em Outubro passado, e Fernando Melo resolveu retirá-la. Em causa está um projecto de investimento que contempla a criação de cerca de 800 postos de trabalho.

No entanto, o terreno onde o projecto será implantado, junto ao nó de Alfena da A41, é de Floresta de Produção e de Reserva Ecológica Nacional e, por isso, é necessário alterar o uso definido em PDM.

Na
nova reformulação, José Luís Pinto afirmou ter tomado em linha de conta um parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), que considerou a alteração do PDM como "a figura mais adequada" para a nova zona industrial. "Todos os procedimentos legais estão a ser seguidos e a proposta voltará de novo à Câmara após a consulta pública e de terem sido ouvidas todas as entidades", revelou o vereador.


Contrato de investimento

Os argumentos não convenceram os restantes deputados do PSD, João Queirós, Mário Duarte e Miguel Santos, que queriam "celebração de um contrato de investimento, através do qual se possa identificar e fixar os promotores/investidores". Contrato que visaria "garantir a efectiva realização do investimento e assegurar a distribuição das mais-valias geráveis", impedindo a retenção dos solos para "especulação imobiliária".

Os vereadores consideraram, ainda, que a execução de um projecto desta dimensão e a salvaguarda dos interesses ambientais "convidam a uma maior precaução, nomeadamente no que respeita à implementação de medidas preventivas".

"Não é brilhante"

Maria José Azevedo é de opinião de que o projecto para a Zona Industrial de Alfena "não parece brilhante". "A Zona Industrial de Campo está quase terminada e tem ligação directa ao IC24. Fazia sentido esperar que ela estivesse lotada antes de criar outra zona. Preocupa-nos esta pressa e não havia necessidade de ir a reboque dos investidores", afirmou, ao JN, a autarca do PS. Por outro lado, para Maria José Azevedo, "está mais clara a divisão no PSD" e a "censura a José Luís Pinto".

Fernando Melo revelou não ter tido "dúvida alguma" em subscrever a proposta após o parecer da CCDRN. O JN tentou, em vão, confrontar José Luís Pinto com as afirmações de Maria José Azevedo

A4 está no bom caminho (CMV opõe-se ao alargamento)

http://jn.sapo.pt/2008/01/25/porto/a4_esta_bom_caminho.html

A Estradas de Portugal estará sensível aos argumentos da Câmara de Valongo, que se opõe ao alargamento da A4, mantendo o actual traçado, revelou, ontem, na reunião de Câmara, o vereador Mário Duarte.

"Reuni, na passada semana, com a Estradas de Portugal, manifestando a discordância da Autarquia. A nossa pretensão foi perfeitamente compreendida pela EP e estarão prestes a ser encetadas negociações com a concessionária, a Brisa, para que esta estude a solução que propomos", afirmou o vereador.

O alargamento da A4 entre o nó de Águas Santas, na Maia, e Campo, Valongo - um troço extremamente congestionado daquela auto-estrada - já deveria ter sido efectuado, pois regista 80 mil veículos de tráfego médio diário.

As dificuldades técnicas impostas pelo túnel de Águas Santas (cuja impossibilidade de alargamento foi reconhecida pelos técnicos) serão ultrapassadas com a construção de um novo túnel. A Brisa pretenderá construir um viaduto paralelo ao já existente sobre Valongo, um projecto que a Autarquia quer evitar, por chocar com uma área densamente urbanizada.

A Câmara, no entanto, está consciente de que o traçado alternativo proposto envolverá indemnizações avultadas, o que poderá dificultar a decisão.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Câmara de Valongo aprova alteração pontual do PDM para pôr armazéns na Reserva Ecológica

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1317593

Três vereadores da maioria abstiveram-se
24.01.2008 - 16h06 Lusa
A Câmara de Valongo aprovou hoje uma proposta de alteração pontual do Plano Director Municipal (PDM), apenas com os votos favoráveis de dois eleitos da maioria social-democrata e com a abstenção do PS e de três vereadores do PSD.

“O PSD está claramente dividido. É uma câmara tripartida”, disse à Lusa a vereadora socialista Maria José Azevedo, para quem a abstenção de três elementos do PSD foi “um voto de desconfiança em relação ao vereador José Luís Pinto”, proponente da alteração.

A proposta foi aprovada apenas com os votos do presidente da autarquia, Fernando Melo, e de José Luís Pinto.

Segundo Maria José Azevedo, a proposta visa viabilizar um investimento privado de instalação de um centro logístico de apoio a empresas numa área florestal, incluída na Reserva Ecológica Nacional (REN), na fronteira das freguesias de Alfena e Sobrado, junto à auto-estrada A41.

“São uns armazéns de apoio. Não é nada produtivo, não há valor acrescentado”, disse a autarca, salientando que, contudo, “é um investimento grande que interessa ao concelho”.

Área florestal em terreno privado

“O investimento até é desejável para o concelho, mas o terreno é privado, por isso os investidores é que vão ganhar. A Câmara tem de criar condições para ganhar também com isso”, frisou Maria José Azevedo.

Na sua declaração de voto, os quatro vereadores do PS salientaram que não foi ouvida a equipa responsável pela revisão do PDM e que “não está minimamente explicitada, muito menos justificada, nem a importância nem a urgência” da proposta.

Também em declaração de voto, os vereadores social-democratas João Queirós, Miguel Santos e Mário Duarte defenderam que “a boa execução de um projecto desta natureza e a salvaguarda dos interesses ambientais convidam a uma maior precaução, nomeadamente no que respeita à implementação de medidas preventivas”.

Estes três autarcas frisaram, contudo, que depositam no presidente da câmara “a confiança e garantia da melhor condução e legalidade dos procedimentos”, nomeadamente através da elaboração de um plano de pormenor, da adopção de medidas preventivas e da celebração de um contrato de investimento.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Diminuição de dias de recolha do lixo em Valongo

http://jn.sapo.pt/2008/01/20/porto/pormenores.html

José Luís Pinto, vereador do Ambiente da Câmara de Valongo, assinalou que se perspectiva uma diminuição do número de dias de recolha e a mudança no serviço actualmente, é sobretudo porta-a-porta, mas passará a ser feito mais com contentores. Na origem destas eventuais medidas, a directiva comunitária que impõe às autarquias a repercussão dos custos do serviço nas taxas cobradas aos munícipes. Assim, impõe-se uma redução dos custos.